CONQUISTAR O MUNDO, VIVER DE NADA, VIRAR FANTASMA
O trabalho foi selecionado pelo Sesc Pulsar 2023 para ocupar a galeria do Sesc Copacabana. A vídeo instalação é composta, além do vídeo, por uma linha do tempo e proposições com luz e materias gráficos.
Duplas de cores, dois corpos que se movem e uma narrativa entre fragmento e fabulação escrita à duas mãos. O corpo que traduz a cor, que traduz a palavra, que traduz a imagem e assim por diante. O trabalho propõe uma história do mundo através das cores complementares, composição, gesto e escrita. A partir da ideia de que visão e cor guiam acontecimentos e sensações, a compreensão dessas associações oferece “um atalho para o coração das pessoas”; Laranja e azul como a sedução, vermelho e verde como aquilo que é rotineiro e reconhecível e por fim amarelo e roxo como o que transcende nossa compreensão. Uma narrativa que vai da ausência de luz (preto) ao excesso de luminosidade (branco), sugerindo que todos os aspectos da vida contém e se sustentam em forças opostas e complementares. O vídeo foi inteiramente criado e filmado através da plataforma ZOOM durante o período de quarentena em 2021, pensando novas maneiras de criar imagens e interseccionar linguagens.
Criação, texto e performance: Manuela Libman e Maria Clara Contrucci
Diretor de produção: Luiz Schiavinato Valente
Edição: Lucas Cunha e Manuela Libman
Captacão de som: Bruno Giorgi
Iluminação: Nina Balbi
Publicacnao em impresso: Peu Lima
Texto crítico: Henrique Menezes
Assistencia de produção: Helena Cabistani
Uma co-produção Gnaisse Produções e Brasiliana.
LINDO DE MORRER
O trabalho é a primeira pesquisa em parceria com Maria Clara Contrucci e teve sue inicio em 2019, quando foi residente do Centro de Referência da Dança de São Paulo, e da Rampa Lugar de criação no Rio de janeiro e contou com a tutoria do artista Fernando Rubio. Em 2023 a pesquisa foi selecionada para estar em residencia na Casa Belgrado em Buenos Aires, onde foi finalizada e aberta ao público.
Lindo de morrer é uma performance que acontece dentro de uma instalação sonoro visual. Uma série de ações e gestos coreografados para o corpo de duas mulheres é acompanhada de uma narração em áudio em um discurso fragmentado sobre beleza e decadência, futurismo e nostalgia, plano e textura, forma e conteúdo. A ação é acompanhada por imagens em vídeo que materializam o universo visual e a proposição imagética que povoa o discurso da pesquisa.
Apresentação na vitrine da Casa Belgrado
Apresentação na vitrine da Casa Belgrado
Apresentação na vitrine da Casa Belgrado
TAMAGOCHI BALÉ
O vídeo foi desenvolvido para ser a atração principal da exposição homônima de Anna Costa e Silva que ocupou o Centro de Artes Helio Oiticia (RJ) em maio de 2023, o trabalho foi escrito em parceria com a artista e com Maria Clara Contrucci. A partir do material desenvolvido em residência na Ubi Soft em Winnipeg no Canadá e da provocação de como seria um mundo sem relações, construiu-se a narrativa do trabalho perpassando temas como a subjetividade neoliberal, o universo dos sonhos, a hiper digitalização e o erotismo como o encontro com o outro.
Direção: Anna Costa e Silva
Roteiro e co-criação: Manuela Libman, Maria Clara Contrucci e Anna Costa e silva
Performance: Manuela Libman, Maria Clara Contrucci e Dani Câmara
Montagem: Darks Miranda
Trilha Sonora: Orlando Scarpa Neta e Darks Miranda
Mixagem: Mino Alencar
Cor: Fabrício batista
Links para matérias sobre o trabalho:
Prêmio Pipa
Revista Select (Caderno 4, por Mateus Nunes)
Bazaar Brasil Uol
PARA PEITO
A partir da notícia de que seu prédio antigo na grande São Paulo seria demolido, uma mulher se vê intrigada em colaborar com a destruição de sua própria casa em um relacionamento que envolve carinho, violência e erotismo.
O projeto foi contemplado pelo prêmio Funarte Respirarte 2020. Em um formato que dialoga entre videoarte e curta metragem, o vídeo retrata a relação entre corpo, memória, arquitetura, arquivo, objeto e espaço, transitando por ficção e realidade em uma pesquisa de desierarquização de matérias.
Ficha técnica:
Criação, performance, texto e vídeo: Manuela Libman e Nicole Gomes
Edição de som e mixagem: Ernesto Sena
Sons: Fernanda Libman e Luisa Lemgruber
Música “Milkshake”: Natascha Falcão
RESIDÊNCIA COR, GESTO E ESCRITA
Em 2022 a proposição de compartilhamento de processo foi contemplada no edital Cultura Presente nas Redes 2 do estado do Rio de Janeiro e viabilizou o desenvolvimento de uma residência online a partir da linguagem da vídeo-performance “Conquistar o mundo, viver de nada, virar fantasma”. Os participantes foram convidados a produzir escritas e movimentações a partir da metodologia experimentada para o desenvolvimento do trabalho. Como resultado, cada um desenvolveu uma pílula de vídeo partindo de um cor escolhida.
THE GUEST, THE HOST, THE GHOST
Trabalho de Lorena Solis Bravo, artista visual peruana residente em Amsterdã, realizado por chamada aberta a artistas brasileiros para integrar a residência ocorrida em janeiro de 2023. A vídeo performance foi exibida na Art Rotterdam Contemporary Art Fair
Ficha tecnica:
Direção: Lorena Solis Bravo
Dureção de movimento: Fernanda Libman
Fotografia: Aline Belford
Performance: Manuela Libman, João Victor Cavalcanti, Joana Castro, Inês Galrão, José Artur, Nike Krepisch e Reza Mirabi
FÓSFORO
Pesquisa visual desenvolvida em criação coletiva durante o segundo semestre de 2020 no Treme Galpão.
O formato do trabalho transita entre peça e vídeo instalação.
Ficha tecnica:
Performance: Flora Barros, Nicole gomes, Lucas Heymanns, Manuela Libman e Anais Sylla
Direçnao: Flora Barros e Lucas Heymanns
Som e performance sonora: Anais Sylla e Eddu Ferreira
Desenho de som e iluminação: João Rios
Filmagem: Gui Martins
Figurino: Rodrigo Evangelista
Caracterização: Renatto Souza
Midias: Flora Negri
A Volante existe desde 2014 e pesquisa o teatro performativo, a ocupação do espaço público, a arte-educação e a fronteira entre linguagens, suportes e campos da expressão. Buscamos entender o lugar de atuação de uma coletivo de artistas dentro do cenário cultural de uma cidade como o Rio de Janeiro, de maneira mais ampla, a partir de criações artísticas, mas também de ações políticas, culturais e educacionais. A opção por seguir pesquisando em coletivo traz consigo a necessidade de se relacionar com esse projeto de uma maneira bastante ativa, em que é preciso entender como se auto gerir, fazer escolhas coletivamente e criar espaço para o trabalho seguir existindo.
Em 2020 a Volante foi contemplada pela lei Aldir Blanc
COMPANHIA VOLANTE
PANIDROM
Com 10 atores, 5 músicos, 1 carro e 1 bicicleta, Panidrom é uma peça teatral itinerante que se desenvolve por ruas, praças e espaços da cidade.
A peça, criada em processo colaborativo é uma fábula que traz a cena a trajetória de nove personagens retirados de seus locais de origem por conta da construção de uma barragem e que são conduzidos por El Gran Perez Perez para uma terra nova. Um homem com barbatana de peixe, uma grávida que a barriga não para de crescer, duas gêmeas siamesas separadas e uma dona de casa com seu carrinho de feira são algumas das personagens que, acompanhadas por uma banda cigana, formam o universo político fabular da peça.
A ocupação espacial é o pilar principal da encenação. A peça se desenvolve em um percurso pela cidade, relacionando-se diretamente com o ambiente e as paisagens ao seu redor. Construções, canteiros de obras, jardins, ruas e lugares diariamente percorridos são ressignificados na relação com os atores. O espectador é convidado a vivenciar a cidade por uma nova perspectiva, criando uma relação ativa com o espetáculo. Com um publico de mais de 3500 pessoas, Panidrom circulou por mais de 10 localidades diferentes, tendo três temporadas na Praça XV
Panidrom foi indicada aos prêmios: categoria especial pela "Pesquisa Espacial e Cenografia" para a diretora de arte Luna Jatobá, "Direção" para João Pedro Orban e "Melhor Espetáculo" do 2º Prêmio Yan Michalski para o Teatro em formação da revista Questão de Crítica, conquistando o prêmio "Melhor Espetáculo".
Ficha Técnica:
Elenco: Ana Luzia, Cassia Lyrio, Gaya Rachel, Julio Castro, Lucas Nascimento, Manuela Libman, Mariah Valeiras, Michele Lima Pereira, , Victor Newlands e Victor Seixas
Direção: João Pedro Orban | Diretor assistente: Gabriel Bellas
Orientação de direção: Adriana Schneider
Dramaturgia: Clarice Lissovsky e Tomás Braune
Direção de arte e figurino: Luna Jatobá | Assistência de arte e figurino: Juan Romar | Caracterização: Yan Chi
Direção musical: Renan Montuno | Músicos, pesquisa e arranjos: Gabriel Miranda Turner, Guilherme da Mata, Hugo Rocha, Miguel Mermelstein e Renan Montuno
Iluminação: Rafael Turatti e Fabiana Mimura
Atores da pesquisa: Deo Luiz e Padu | Fotógrafa: Maíra Barillo
Produtora Executiva: Isabel Sanche | Produção e realização: Companhia Volante
CENTRAL - UMA PEÇA PAISAGEM EM TANTOS MOVIMENTOS
Central é o segundo espetáculo da Companhia Volante com foco na itinerância e na ocupação do espaço urbano. Estreou em agosto de 2018 no circuito entre o Largo da Carioca e a Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro.
A peça tem na sua estrutura a pesquisa em tecnologia, arquitetura, paisagem, corpo, política e performatividade. Cada um dos cincos performers conduziu temas de interesse pessoal e caros à coletividade, são eles: a educação; a morte e o genocídio negro; o consumo; a segurança pública e a vigilância social; a epidemia de dança e o corpo da mulher em irrupção. Por meio de uma trajetória pela cidade, que instaura diferentes paisagens, os veículos vão desenvolvendo ações e elaborando encontros com a arquitetura concreta dos espaços e a construção simbólica dos seus interesses.
Central é uma leitura do aqui e agora; uma cartografia não para nos direcionar, mas para nos localizar. Cinco veículos mediam vivências que nos permeiam, em uma trajetória entre praças. Massa e matilha em implosão, irrupção e turbulência.
Ficha técnica:
Atuação/Performance: Isabel Sanche, Julio Castro, Manuela Libman, Nicole Gomes e Lucas Inácio Nascimento.
Direção: Victor Seixas
Co-direção: Caito Guimaraens
Dramaturgia: Gabriela Giffoni e Thaíssa Klotz
Tecnologia e sonoridade: Hugo Rocha, Miguel Mermelstein, Alberto Harres, Nickolas Borba e Gabriel Turner / Stand in: Caio Chacal e Ian Cukierman
Iluminação: Rafael Turatti / João Maia Peixoto
Figurino: Companhia Volante | Arte gráfica e programação visual: Gaya Rachel
Pesquisa histórica: Camila Crespo | Infraestrutura: Hector Tabet
Produção executiva: Analu Chaves | Direção de produção: Gabriela Machado | Realização: Companhia Volante
BALADAS
Algo está acontecendo... Uma coisa estranha, bizarra, peculiar.O que temos para comemorar? Um buraco se abriu pela primeira e ultima vez. Seres voam por aí ao som de uma música dançante.Dentro das porteiras do inferninho quente e úmido,apenas luz, som, decadência, sobras de corpos... Está tudo aqui, está tudo aí, está por todo lado. Somos o resto de uma dança.
Baladas estreou em outubro de 2018 no Espaço Montagem e é uma peformance-festa.
Ficha Técnica:
Elenco: Ian Calvet, Isabel Sanche, Manuela Libman e Victor Newlands
Direção: Julio Castro | Diretora Assistente: Nicole Gomes
Dramaturgia Colaborativa: Julio Castro (1a e 2a versões) e Gabriela Ghetti (1a versão)
Concepção musical e operação de som: Hugo Rocha e Miguel Merlmenstein
Concepção e operação de luz e vídeo: João Maia Peixoto | Direção de arte: Maria Estephania | Produção: Thaís Machado
Colaboração: Alberto Harres
Realização: Companhia Volante | Apoio: Espaço Montagem
PERFORMANCES
O QUE REALMENTE ESTA ACONTECENDO QUANDO ALGO ACONTECE
Trabalho do coreógrafo Cristian Duarte, realizada a partir de residência na Casa do Povo em novembro de 2017 pelo Lote.
DOPADA
O trabalho da artista visual Laura Lima é uma instalação viva em que mulheres tomam o remedio dopamina. A performance foi realizada na exposição "Campo" em 2019 na Escola de Artes Visuais do Parque Lage
STRIKE SCORE
Trabalho de Stephanie Black Daniels apresentado na galeria Despina-RJ como resultado da residência Corpos Abertos em dezembro de 2018.
O QUE FAZER DAQUI PRA TRÁS - VERSÃO EXPANDIDA
Performance de Jõao Fiadeiro, resultado de sua residência na Mostra Intenacional de Teatro, MIT_SP 2020
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